A Special Dog Company participou da pesquisa Melhores para o Brasil, conduzida pela Humanizadas – empresa de inteligência de dados para a Nova Economia. Em quatro edições da pesquisa, foram consultados mais de 150 mil stakeholders de mais de 500 companhias brasileiras dos mais variados portes e segmentos da economia.

No Brasil, a ascensão de uma Nova Economia tem se consolidado por meio de um processo liderado por empresas comprometidas em avançar nas pautas ESG (sigla em inglês referente a questões ambientais, sociais e de governança das empresas). Orientado aos stakeholders – modalidade voltada às partes interessadas no sucesso do negócio –, esse novo modelo econômico e social é a base da pesquisa Melhores para o Brasil. Em 2022 a pesquisa está em sua quarta edição. Ao todo, nestas quatro edições foram consultados mais de 150 mil stakeholders de mais de 500 companhias brasileiras dos mais variados portes e segmentos da economia.

Na edição 2022, um dos destaques do mapeamento conduzido pela Humanizadas foi a Special Dog, empresa que nasceu em fevereiro de 2001 na cidade de Santa Cruz do Rio Pardo, interior de São Paulo. Com o desejo de alimentar cães e gatos com a alta qualidade e o carinho que eles merecem, rapidamente a empresa alcançou o posto de uma das maiores indústrias do segmento no Brasil.

A partir da percepção de stakeholders no Brasil, os pesquisadores da Humanizadas analisaram diferentes cases de organizações e empresas para identificar padrões, sinais e evidências de uma nova forma de atuar na economia. “Basicamente, podemos sintetizar os desafios de adaptação externa e integração interna das organizações relacionados a cinco fatores. Toda organização, independentemente do seu porte ou segmento, está sendo pressionada neste momento por pelo menos um destes fatores. Ter consciência dessa pressão por mudanças pode ajudar as organizações a reduzir riscos de negócio – que podem significar a perda de talentos, perda de clientes, queda de crescimento ou até mesmo falência –, ou relevar uma série de oportunidades de crescimento e inovação como melhor reputação da marca, experiência dos clientes, experiência dos colaboradores, inovação de produtos, serviços, modelo de negócio, maior crescimento e rentabilidade no médio e longo prazo”, afirma o coordenador da pesquisa Pedro Paro, pesquisador de doutorado do Grupo de Gestão de Mudanças e Inovação da Universidade de São Paulo (EESC/USP), e CEO e fundador da Humanizadas.

ANÁLISE DE DESEMPENHO

Os resultados da Special Dog foram obtidos a partir da percepção de 800 stakeholders (lideranças, colaboradores, clientes, parceiros e sociedade), com confiabilidade de 95% e margem de erro de 5% dos dados gerais. Além disso, para a entrega do rating, foram avaliados os impactos positivos e negativos que a organização gerou nos últimos anos, além de auditoria de rating realizada por especialistas da Humanizadas.

Quando comparamos os resultados da Special Dog com outras organizações do mercado brasileiro, identificamos os seguintes resultados de destaque: reputação com as lideranças 46% superior, reputação com os colaboradores 59% superior, reputação com a sociedade 87% superior, valor gerado para o meio ambiente 43% superior, indicando maior orientação à melhoria do meio ambiente por meio de ações práticas e percepção de bem-estar na organização 23% superior.

O quadro abaixo ilustra estes resultados:

RATING HUMANIZADAS

Na pesquisa Melhores para o Brasil, a Special Dog obteve a classificação de Rating A (ago/2022) – calculado a partir de algoritmos que sintetizam a percepção de múltiplos stakeholders; eles expressam a qualidade das relações que a organização nutre com seus diferentes públicos. Para se chegar ao rating, também é realizada uma auditoria dos impactos gerados pela organização em até dez anos atrás. A evolução do Rating expressa o desenvolvimento humano e organizacional em múltiplos aspectos, refletindo sobre conceitos como transparência, ética, diversidade, inovação e sustentabilidade. Os resultados da pesquisa indicam que a elevação dos Ratings tem correlação estatística com uma série de indicadores organizacionais. Significa obter melhor Performance ESG (Environmental, Social and Governance), satisfação dos clientes, bem-estar, confiança, diversidade, transparência e ética. Consequentemente, significa também obter melhores resultados financeiros no médio e longo prazo.

A classificação conta com 11 níveis evolutivos de Rating (AAA, AA, A, BBB, BB, B, CCC, CC, C, D e E), sendo o primeiro nível (“AAA”) mais desenvolvido e o último nível (“E”) menos desenvolvido. A metodologia é inspirada em renomadas agências de crédito, como Standard and Poor 's, Moody’s e Fitch – e, em vez de analisar o risco de crédito de um país ou uma organização, o Rating Humanizadas analisa o potencial de geração de valor para todos os stakeholders de maneira sustentável e consistente. De maneira análoga, os Ratings Humanizadas analisam o potencial de um país ou uma organização em gerar valor de maneira consistente para todos os stakeholders. O somatório das percepções dos stakeholders permite, também, avaliar como o macroambiente de negócios é favorável e coerente para o florescimento de negócios de impacto.

Os Ratings servem como um índice de qualidade das práticas de uma instituição e podem ser utilizados por diferentes atores: investidores (no suporte na tomada de decisão antes de realizar um investimento, tomando-o como direcionador de oportunidades e mensuração das melhorias de gestão realizadas); fundos de investimento (essas informações podem ser utilizadas para compor carteiras de investimento); colaboradores (os dados trazem transparência e credibilidade da qualidade da gestão, podendo ser aplicados na avaliação da empresa no processo seletivo); governança e gestão (identificam oportunidades de melhoria no modelo do negócio e gestão, demonstram resultados intangíveis e permitem aumentar o valor do negócio e da marca); parceiros de negócios (fornecedores e demais parceiros podem utilizar para identificar e monitorar o nível de qualidade das organizações com as quais se relacionam); clientes e consumidores (trazem credibilidade e transparência da qualidade do modelo do negócio e da gestão, auxiliando na tomada de decisão); e sociedade, governo e outras instituições (trazem transparência e credibilidade acerca da gestão, além de elevar a percepção de valor da sociedade).

PESQUISA MELHORES PARA O BRASIL

Com a genuína intenção de promover um círculo virtuoso de construção de confiança nas relações com todos esses stakeholders, a pesquisa Humanizadas – conduzida desde 2018 – evoluiu para Melhores para o Brasil. “As organizações trouxeram o feedback de que o principal diferencial da pesquisa é justamente o olhar sistêmico para todos os stakeholders. Com o tema Humanização, já era possível trabalhar questões como cultura, desenvolvimento humano e bem-estar do público interno. Agora, com a pesquisa Melhores para o Brasil, queremos dar um próximo passo e integrar diversas áreas – RH, Cultura, Diversidade, ESG, Sustentabilidade, Marca e Estratégia – de diferentes organizações – empresas, startups, ONGs e órgãos públicos – em prol de uma Nova Economia e um propósito em comum”, afirma Pedro Paro.

A pesquisa se propõe a avaliar, cientificamente, e reconhecer não somente as melhores organizações do país, mas as melhores PARA o Brasil. Como resultado do trabalho de pesquisa, não faltam exemplos de organizações que estão comprometidas com uma Nova Economia; elas têm por característica o fato de estarem abertas a ouvir o feedback, solucionar problemas reais e gerar valor superior para todas as partes interessadas no sucesso do negócio. Elas buscam transformar os problemas sociais, ambientais e culturais em grandes oportunidades de negócio. A pesquisa é realizada de maneira independente e apartidária, porém, com um viés ativista em prol de melhores instituições – não político. O grande diferencial está na metodologia e na imparcialidade de um avaliador independente que coleta, sintetiza e analisa a percepção dos stakeholders de cada instituição.

Em 2022, a pesquisa chega à sua quarta edição, contando com a parceria nacional do Instituto Capitalismo Consciente Brasil (ICCB) e da ABRH Brasil. Qualquer organização do país pode participar da pesquisa, basta entrar em contato com a Humanizadas, e solicitar uma avaliação de stakeholders conduzida pelo time de cientistas de dados da Humanizadas. Durante as quatro edições da pesquisa, foram consultados mais de 150 mil stakeholders de mais de 500 companhias brasileiras dos mais variados portes e segmentos da economia. Essas instituições foram avaliadas de acordo com os critérios da metodologia da Humanizadas, a partir da perspectiva de mais de 86 mil pessoas no Brasil – qualquer pessoa pode trazer a sua contribuição.